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Escolas ignoram lei e obrigam professores doentes a dar mais aulas e a ter mais turmas
Mesmo doentes, há professores que querem trabalhar. Por sentirem necessidade de adaptar funções e horários recorrem à Medicina do Trabalho, mas acabam a pôr baixa porque diretores ignoram indicações.
“Sinto-me melhor quando falo com os miúdos, esqueço-me de tudo, faz-me bem à alma. Mas agora deito-me a pensar como é que, no dia seguinte, vou fazer para lidar com tudo.” O lamento é de José Bonifácio, professor no agrupamento de escolas de Santa Comba Dão, em Viseu, que se diz “prisioneiro na própria casa”. Um transplante hepático em 2017 que correu mal e deixou várias sequelas mudou-lhe a vida e obrigou-o a dar aulas em teletrabalho. Mas este ano o cenário mudou e atirou-o para uma guerra jurídica com a escola e os serviços do Ministério da Educação.
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https://observador.pt/especiais/escolas-ignoram-lei-e-obrigam-professores-doentes-a-dar-mais-aulas-e-a-ter-mais-turmas/
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RELACIONADO (1): Press Release – Faltam professores e falta saúde
https://ajdf.pt/wp/2024/09/04/press-release-faltam-professores-e-falta-saude/
RELACIONADO (2): Carta enviada a todos os Diretores dos Agrupamentos de Escolas do Continente –> “Medicina do Trabalho – Direito Fundamental e Obrigação Legal”
https://ajdf.pt/wp/2024/07/03/carta-aos-diretores-medicina-do-trabalho/
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Artigo Completo (pdf):